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2015 já começou e exige muita Organização, Unidade e Luta no Paraná

     Beto Richa (PSDB) nem assumiu o segundo mandato e já desfere diversos ataques: fechamento de escolas, adiamento da eleição de diretores, calote nas promoções e progressões e agora apresenta o “tarifaço” para 2015.

por Phill Natal

     As primeiras medidas adotadas pelo governador Beto Richa (PSDB), depois de eleito, já indicam os rumos de seu segundo mandato. Logo após ser reeleito, Richa abriu seu “pacote de maldades”, como vem sendo chamada a sequencia de ações do governador, que contem a prorrogação dos mandatos de diretores das escolas estaduais ferindo a democracia, o fechamento de escolas, o calote das progressões e promoções dos servidores estaduais e das universidades estaduais por meio do calote ao pagamento do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), aumento nos pedágios e agora apresenta um tarifaço para o próximo ano. Assim como fez Dilma (PT) no Governo Federal. Infelizmente, Beto afirmou que isso “é só o começo”.

 

     Dentro desse novo pacote enviado a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) está contido o aumento na alíquota do IPVA e o aumento do ICMS de uma extensa lista de produtos como gasolina, eletroeletrônicos, material escolar e alimentos. O impacto também será sentido no preço dos eletrodomésticos, entre eles fogão e chuveiro. Hortifrutigranjeiros em geral, sucos de frutas e 

água mineral são outros produtos que sofrerão com a elevação dos tributos.

 

     A alíquota do IPVA passará de 2,5% para 3,5% e, como o imposto é taxado sobre o valor do veículo, esse reajuste poderá significar um aumento médio de 40% sobre o valor atual. Com isso, o Paraná se tornará um dos estados que cobra o IPVA mais caro do país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, onde a alíquota é de 4%. Outro projeto vai aumentar de 28% para 29% a alíquota do ICMS cobrado sobre a gasolina, a medida deve levar ao aumento do preço do combustível nas bombas.

     

     Além disso, o valor das tarifas dos pedágios já sofreu um reajuste médio de 4,88%. A partir de primeiro de dezembro, o Paraná começou a cobrar o pedágio mais caro do mundo. A autorização foi dada pelo governador Beto Richa (PSDB). Para exemplificar, o usuário que descer a Serra do Mar, entre Curitiba e Paranaguá, pela BR-277, pagará pelo carro de passeio R$ 16,80. Essas medidas, aumento das tarifas de pedágios, aumento do ICMS da gasolina e outros itens como alimentos, com certeza irá impactar diretamente o bolso dos trabalhadores com o aumento da inflação, principalmente dos alimentos e outros produtos transportados por caminhões.

 

     Segundo o professor de Economia da UFPR, Marcelo Curado (em entrevista à Gazeta do Povo), as propostas vão afetar duramente a qualidade de vida da população mais carente, sobretudo num momento em que a economia passa por um momento de crise – para 2015, a previsão de crescimento do PIB do país é de apenas 0,8%. Segundo ele, as medidas serão sentidas de duas maneiras: as famílias conseguirão comprar menos produtos do que compram hoje e, com isso, os preços vão subir, aumentando os indicadores de inflação.

 

     As custas judiciais também devem subir. Já a Defensoria Pública terá uma redução de R$ 140 milhões para R$ 50 milhões nas verbas para o próximo ano. Os servidores públicos já aposentados também devem ser atingidos com a crise econômica do Paraná. De acordo com o governo, uma das medidas a serem implantadas será o desconto da previdência no salário dos inativos, o que daria uma diminuição de 11% em seus salários. Um absurdo!

 

     Já Dilma (PT) se elegeu com um discurso de mudança, de novo governo com novas ideias, mas na prática as novas ideias estão vindo dos velhos aliados de seu primeiro mandato e do ex-presidente Lula. Dentre as primeiras medidas adotadas por Dilma está o aumento da taxa de juros, que agora está em 11,25%, e foi liberado o aumento do preço da gasolina. Essas medidas atendem aos bancos e fundos de investimento que são acionistas da Petrobras e exigiam mais lucros da estatal. Depois veio o anúncio dos novos ministros, dentre eles Joaquim Levy (ex-diretor do Bradesco) para a Fazenda, Armando Monteiro (ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria) para Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Kátia Abreu para a Agricultura. Esses nomes deixam claro que o segundo mandato de Dilma estará na mão dos bancos, das multinacionais e do agronegócio, contra os trabalhadores!

 

     Não podemos assistir essa situação calados. Os trabalhadores em educação do Estado do Paraná deram um grande exemplo com a greve de abril deste ano. Os da saúde também, além dos trabalhadores técnicos da UFPR que entraram em greve contra a privatização do HC em Curitiba pela adesão a EBSERH de Dilma (PT). Ao construir nossas lutas no próximo ano, precisamos nos unir, mas num campo de classe. Um campo que se delimite e lute contra todas as alternativas de direita existentes na sociedade, sejam aos ataques desferidos pelo governo federal de Dilma (PT) ou do governo estadual de Beto Richa (PSDB). Somente quem sabe contra quem luta pode atingir a vitória.

Somos a Regional do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) que engloba as cidades de Maringá, Sarandi e Paranavaí.

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